Acontece nesta Sexta-feira (01) e no Sábado (02), às 20h, no Centro de Cultura de Jequié, o espetáculo teatral Prestas Por Ter. Em 2001 um grupo formado por três atores baianos resolveu montar um espetáculo que discutisse aspectos da cultura afro-brasileira, surgiu então Pretas Por Ter. O elenco é formado por Alberto Damit, Marcos Magno e Marco Antonio Lucas (direção). Várias são as razões para a aceitação do espetáculo, uma delas é o estilo baiano de fazer humor marcado pelo teor “cítrico” e a irreverência.
Outro motivo é a forma inovadora de promover o espetáculo, onde os atores caracterizados promovem a peça. Os atores visitaram a FTC Jequié e promoveram um mar de risos. O professor de dança Paulinho Bahia aproveitou e registrou a visita.
O texto de Alberto Damit que, recheado de referências aos costumes e tipos baianos, foi construído a partir de pesquisas sobre o comportamento preconceituoso do negro para com o próprio negro e na narrativa faz uso da comédia como veículo de reflexão. A construção das personagens é outro ponto alto da encenação. Em quase todas as sessões as pessoas reconhecem a professora conservadora, ortodoxa e cheia de manias pedagógicas ultrapassadas e Marlene uma orientadora disciplinar popular, mas totalmente consciente de sua condição racial. A história se desenrola no dia em que uma professora adoece e precisa ser substituída. Altair é designada para substituí-la e Marlene, inconformada decide atrapalhar os planos da outra e para isso utiliza toda sorte de artimanhas, interferindo o tempo todo na aula. Vale a pena conferir. Três atores, um texto e um monte de gargalhadas. Participação especial do cantor Xanddy em "off" como O Diretor.
Outro motivo é a forma inovadora de promover o espetáculo, onde os atores caracterizados promovem a peça. Os atores visitaram a FTC Jequié e promoveram um mar de risos. O professor de dança Paulinho Bahia aproveitou e registrou a visita.
O texto de Alberto Damit que, recheado de referências aos costumes e tipos baianos, foi construído a partir de pesquisas sobre o comportamento preconceituoso do negro para com o próprio negro e na narrativa faz uso da comédia como veículo de reflexão. A construção das personagens é outro ponto alto da encenação. Em quase todas as sessões as pessoas reconhecem a professora conservadora, ortodoxa e cheia de manias pedagógicas ultrapassadas e Marlene uma orientadora disciplinar popular, mas totalmente consciente de sua condição racial. A história se desenrola no dia em que uma professora adoece e precisa ser substituída. Altair é designada para substituí-la e Marlene, inconformada decide atrapalhar os planos da outra e para isso utiliza toda sorte de artimanhas, interferindo o tempo todo na aula. Vale a pena conferir. Três atores, um texto e um monte de gargalhadas. Participação especial do cantor Xanddy em "off" como O Diretor.
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