Enquanto a maioria da classe trabalhadora brasileira faz cálculos para arcar com as despesas extras de início de ano, os deputados estaduais baianos ganharão no mesmo período um reforço orçamentário e tanto, consequente da convocação extraordinária feita pelo presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Marcelo Nilo (PSDB). Além do salário de R$ 12,5 mil, cada um dos 63 parlamentares receberá mais dois abonos de igual valor, resultando em R$ 37,5 mil. No total, a convocação vai representar uma despesa de R$ 2,3 milhões para os cofres públicos, além do pagamento das verbas indenizatórias para o funcionamento dos seus gabinetes por 45 dias de trabalhos.
Embora o presidente não admita, a convocação favorece sua candidatura à reeleição no comando do Legislativo baiano, com o apoio do governador Jaques Wagner (PT). Ele terá como provável adversário um candidato de consenso entre DEM e PMDB, as duas maiores bancadas da Casa. Nilo considera a autoconvocação necessária à administração estadual, diante da pendência de matérias que não foram apreciadas ao longo do ano passado. Os principais projetos a serem votados estão relacionados à reestruturação de carreira e vencimentos de 21 categorias de servidores, incluindo professores, policiais civis e funcionários da saúde.
No apagar das luzes de 2008, o governo encaminhou para apreciação da Casa oito projetos de lei que tratam de reestruturação de carreiras. "Se tem projetos importantes para a Bahia, inclusive o do plano de carreiras dos servidores, tomei a decisão de assumir a convocação", justifica Marcelo Nilo.
Fato é que, em razão da campanha eleitoral municipal, a Assembleia Legislativa passou boa parte de 2008 praticamente vazia. Pouco foi produzido, já que a maioria dos deputados estava envolvida nas bases eleitorais em seus respectivos municípios, o que é considerado "normal" pela maioria, em ano eleitoral. Mesmo passadas as eleições, o Legislativo baiano chegou a passar cerca de 20 dias sem votar um único projeto.
E quem pagará a conta?
Fonte: www.uol.com.br
Embora o presidente não admita, a convocação favorece sua candidatura à reeleição no comando do Legislativo baiano, com o apoio do governador Jaques Wagner (PT). Ele terá como provável adversário um candidato de consenso entre DEM e PMDB, as duas maiores bancadas da Casa. Nilo considera a autoconvocação necessária à administração estadual, diante da pendência de matérias que não foram apreciadas ao longo do ano passado. Os principais projetos a serem votados estão relacionados à reestruturação de carreira e vencimentos de 21 categorias de servidores, incluindo professores, policiais civis e funcionários da saúde.
No apagar das luzes de 2008, o governo encaminhou para apreciação da Casa oito projetos de lei que tratam de reestruturação de carreiras. "Se tem projetos importantes para a Bahia, inclusive o do plano de carreiras dos servidores, tomei a decisão de assumir a convocação", justifica Marcelo Nilo.
Fato é que, em razão da campanha eleitoral municipal, a Assembleia Legislativa passou boa parte de 2008 praticamente vazia. Pouco foi produzido, já que a maioria dos deputados estava envolvida nas bases eleitorais em seus respectivos municípios, o que é considerado "normal" pela maioria, em ano eleitoral. Mesmo passadas as eleições, o Legislativo baiano chegou a passar cerca de 20 dias sem votar um único projeto.
E quem pagará a conta?
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