Um capítulo especial da democracia nos Estados Unidos foi escrito no final de 2008, quando milhões de norte-americanos foram às urnas e elegeram o democrata Barack Obama como seu novo presidente, além de dar a maioria do Congresso ao seu partido. Aos 42 anos o candidato democrata torna-se o primeiro negro a presidir à Casa Branca na história do país.
Quando assumir o governo amanhã(20), Obama enfrentará uma das maiores crises econômicas da história do país, com grave restrição ao crédito e uma recessão que bate à porta da maior economia do mundo. Entre suas propostas , estão a revisão da política de impostos do atual governo e concessão de crédito adicional a proprietários de casas com dificuldades para pagar hipotecas.
A eleição de Obama é vista com muita expectativa, pois sob seus ombros, pesam as esperanças e os sonhos de milhões de compatriotas, e de muitas outras pessoas, particularmente de descendência africana que esperam que a eleição dele venha a contribuir significativamente para erradicação da pobreza daquele continente.
Os arredores da Casa Branca e as ruas pelas quais a comitiva do presidente eleito, Barack Obama, passará amanhã recebem os últimos retoques para acolher o novo líder dos Estados Unidos. Trabalhadores se esforçam para que, em cada esquina, rua e lugar por onde Obama deve passar haja arquibancadas para que o público possa ver o primeiro presidente negro da história americana. Os prédios também foram decorados com bandeiras, fitas e faixas vermelhas, azuis e brancas, e as vitrines das lojas, não só as de souvenirs, estão cheias de artigos para homenagear o próximo presidente.
Obama fará seu discurso de posse no Capitólio, sede do Congresso e do Senado, e após a posse oficial começará um percurso de 2,7 km pela avenida da Pensilvânia, que termina na Casa Branca. O público esperado para assistir ao desfile na capital americana é estimado em entre três e cinco milhões de pessoas. Na Casa Branca, carpinteiros, pintores e construtores trabalham para preparar a tribuna que será ocupada pelo presidente eleito, por sua esposa, Michelle, e pelas filhas Malia, de dez anos, e Sasha, de sete, na última parte do percurso.
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