Quando em 13 de Maio de 1888, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, concretizou-se no Brasil a abolição dos escravos. Entretanto, desde 1850, com o fim do tráfico negreiro e anos mais tarde com a Lei do Ventre-Livre, que determinava que filhos de escravos fossem livres; e a Lei dos Sexagenários, que concedia liberdade aos mais velhos de 65 anos; o Brasil e todo o mundo passavam por uma fase abolicionista que muito significou para os acontecimentos de 1888. Libertados pela Lei Áurea, os negros, mulatos e mestiços, não mais teriam que se subjugarem ao mando dos brancos e poderiam viver em liberdade.
Entretanto, até que ponto chegou essa liberdade? Até que ponto o Brasil, que um ano mais tarde se tornaria uma Republica, abraçou a causa abolicionista e entendeu o conceito de igualdade entre raças?
Não sei se podemos falar em conceito de raças e igualdade entre as mesmas para definirmos o que ocorreu no final do século XIX. O fato é que mesmo após a Lei Áurea, os negros não foram libertados, pois se tornaram escravos de sua condição racial e social. A Lei que, supostamente libertaria escravos, não fez com que eles fossem incluídos na sociedade, pelo contrário, não lhes deu nenhuma condição de trabalho e de vida. Além disso, os negros do final do século XIX ainda tiveram que conviver com uma realidade que perduraria muito tempo: o preconceito.
Muitos negros e mestiços são colocados a margem da sociedade e fazem parte de estatísticas que revelam a baixa qualidade de vida dessa parcela da população. A falta de oportunidade e a baixa qualidade do ensino público – este que atinge, sem distinções, a maioria da população pobre do Brasil – são fatores que atrapalham o desenvolvimento econômico e a inclusão social e democrática em nosso país. A questão das cotas nas universidades, mesmo que ainda seja muito discutida por não resolver, de fato o problema do Ensino no Brasil, é um primeiro passo para a democratização e para a discussão desse problema que tanto faz parte de nosso dia-a-dia.
Devemos abolir o preconceito, em todas as suas formas. Todo tipo de discriminação deve ser condenada e entendida como crime. Esse tipo de atitude, não só denigre a imagem e a vida de nossos semelhantes, como também nega uma diversidade que é de suma importância para a formação de nossa cultura e de nossa identidade. Somos todos iguais e temos direitos iguais, independente de nossa cor, crença ou escolhas pessoais. A luta pela igualdade é de todos nós.
Parabenizamos e agradecemos a todos os negros e mestiços, descendentes daqueles que muito lutaram e muito sofreram pela construção desse país e sem os quais nunca poderíamos ter essa identidade e cultura que muito nos enriquecesse e nos orgulha.
Entretanto, até que ponto chegou essa liberdade? Até que ponto o Brasil, que um ano mais tarde se tornaria uma Republica, abraçou a causa abolicionista e entendeu o conceito de igualdade entre raças?
Não sei se podemos falar em conceito de raças e igualdade entre as mesmas para definirmos o que ocorreu no final do século XIX. O fato é que mesmo após a Lei Áurea, os negros não foram libertados, pois se tornaram escravos de sua condição racial e social. A Lei que, supostamente libertaria escravos, não fez com que eles fossem incluídos na sociedade, pelo contrário, não lhes deu nenhuma condição de trabalho e de vida. Além disso, os negros do final do século XIX ainda tiveram que conviver com uma realidade que perduraria muito tempo: o preconceito.
Muitos negros e mestiços são colocados a margem da sociedade e fazem parte de estatísticas que revelam a baixa qualidade de vida dessa parcela da população. A falta de oportunidade e a baixa qualidade do ensino público – este que atinge, sem distinções, a maioria da população pobre do Brasil – são fatores que atrapalham o desenvolvimento econômico e a inclusão social e democrática em nosso país. A questão das cotas nas universidades, mesmo que ainda seja muito discutida por não resolver, de fato o problema do Ensino no Brasil, é um primeiro passo para a democratização e para a discussão desse problema que tanto faz parte de nosso dia-a-dia.
Devemos abolir o preconceito, em todas as suas formas. Todo tipo de discriminação deve ser condenada e entendida como crime. Esse tipo de atitude, não só denigre a imagem e a vida de nossos semelhantes, como também nega uma diversidade que é de suma importância para a formação de nossa cultura e de nossa identidade. Somos todos iguais e temos direitos iguais, independente de nossa cor, crença ou escolhas pessoais. A luta pela igualdade é de todos nós.
Parabenizamos e agradecemos a todos os negros e mestiços, descendentes daqueles que muito lutaram e muito sofreram pela construção desse país e sem os quais nunca poderíamos ter essa identidade e cultura que muito nos enriquecesse e nos orgulha.
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