
Entretanto, até que ponto chegou essa liberdade? Até que ponto o Brasil, que um ano mais tarde se tornaria uma Republica, abraçou a causa abolicionista e entendeu o conceito de igualdade entre raças?
Não sei se podemos falar em conceito de raças e igualdade entre as mesmas para definirmos o que ocorreu no final do século XIX. O fato é que mesmo após a Lei Áurea, os negros não foram libertados, pois se tornaram escravos de sua condição racial e social. A Lei que, supostamente libertaria escravos, não fez com que eles fossem incluídos na sociedade, pelo contrário, não lhes deu nenhuma condição de trabalho e de vida. Além disso, os negros do final do século XIX ainda tiveram que conviver com uma realidade que perduraria muito tempo: o preconceito.
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Devemos abolir o preconceito, em todas as suas formas. Todo tipo de discriminação deve ser condenada e entendida como crime. Esse tipo de atitude, não só denigre a imagem e a vida de nossos semelhantes, como também nega uma diversidade que é de suma importância para a formação de nossa cultura e de nossa identidade. Somos todos iguais e temos direitos iguais, independente de nossa cor, crença ou escolhas pessoais. A luta pela igualdade é de todos nós.
Parabenizamos e agradecemos a todos os negros e mestiços, descendentes daqueles que muito lutaram e muito sofreram pela construção desse país e sem os quais nunca poderíamos ter essa identidade e cultura que muito nos enriquecesse e nos orgulha.
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