Alunos de Psicopedagogia da FTC Jequié visitam a ERTE.

Orientados e acompanhados pela professora Sonilda Sampaio, acadêmicos da Pós-graduação de Psicopedagogia Clínica e Institucional da FTC Jequié visitaram a Escola Estadual Rural Taylor-Egídio (ERTE), neste domingo, dia 20.

A proposta partiu da professora Sonilda (foto), que ministrou o módulo “O Desenvolvimento da Linguagem” e teve como objetivo proporcionar aos alunos do curso um momento para ampliar os conhecimentos através da prática de várias atividades e dinâmicas, numa escola com modalidade pedagógica de alternância.

A professora Sonilda afirma a importância dos futuros psicopedagogos trabalharem com o aluno rural e urbano. “Os alunos rurais tem mais dificuldade em dar continuidade aos estudos, pois os pais muitas vezes precisam do auxilio do filho para trabalhar e garantir mais dinheiro em casa”, pontua Sonilda ao acompanhar os acadêmicos durante a atividade proposta para a disciplina.

Para os alunos da FTC, a experiência foi marcante. “Tivemos a oportunidade de conhecer a estrutura física e organizacional deste modelo de escola, além de aprender na prática quando aplicamos nossos conhecimentos com os alunos”, revela a aluna Mirela Almeida (foto), que se diz encantada com a visita.

“Fiquei animadíssima com a realidade dessa instituição educacional como, por exemplo, com relação à participação de alunos e professores em atividades literárias. Uma realidade envolvente e cativante que certamente me ajudará muito na missão de educadora”, conta a estudante Juliana de Jesus (foto).

Para a aluna Aline Alves, “foi um encanto participar dessa visita, os alunos da ERTE são uma inspiração, eles aprendem brincando e mostram os olhos brilhando em tudo novo que aprendem, e isso acaba sendo uma forma de educar os pais também, porque eles saem da escola e querem mostrar a família o que já sabem”.

Inaugurada em março de 2001, a ERTE localiza-se no município de Jaguaquara e funciona na modalidade pedagógica de alternância, ou seja, os educandos estudam durante 30 dias em regime de internato na escola e 30 dias em suas casas, na zona rural. Segundo a diretora Sonilda Sampaio, a escola surgiu da uma proposta dos ex-alunos do Colégio Taylor-Egídio em fazer reviver os bons tempos da escola. “O objetivo deste modelo de escola é fortalecer a vida no campo, instruindo e fortalecendo os campestres na busca e conquista dos direitos”, explica Sonilda.