terça-feira, 2 de setembro de 2008

Agência de Notícias


Olá turma e visitantes, neste mês de Setembro iniciamos nossa atividade prática do componente curricular Agência de Notícias, do 7° semestre do curso de Jornalismo. A proposta do trabalho é organizar os estudantes em equipes para a produção em cadeia de material jornalístico, seguindo um cronograma e uma metodologia de trabalho.

O objetivo do trabalho é incentivar a prática de campo e a publicação do material na plataforma do WebJornal Laboratório, num projeto piloto para gestão de uma Agência de Notícias.

Conseguimos formar 04 equipes, batizadas de: AJN - Agência Jequieense de Notícias, ABC - Agência Baiana de Comunicação, ABI Comunicação - Agência Baiana de Imprensa e Comunicação e a ACN - Agência Converge Notícias.

Espero que o desafio seja encarado com compromisso. Para os internautas meu convite para permanecerem acompanhando nosso trabalho e utilizando a interatividade (comentários e email). A construção coletiva da informação acontece quando todos envolvidos são autores da realidade retratada por nossos posts.

Saudações,

Prof. Leandro Novaes
webjlftcjeq@gmail.com

Um comentário:

WebJornal Laboratório disse...

Sobre História:

As agências surgiram em meados do século XIX, com a fundação da primeira agência, a Havas, por Charles-Louis Havas em 1835. Sediada em Paris, a Havas enviava as principais informações e notícias do exterior por telegramas para os jornais, que pagavam por esse serviço. Em 1851, um sócio de Havas, o alemão naturalizado britânico Julius Reuter, deixou a empresa para fundar uma nova agência em Londres, a Reuters. Em 1849, outro empresário, Bernard Wolff, fundou a Wolff, que se tornaria a agência principal da Alemanha. A Reuters existe até hoje, enquanto a Havas acabaria se tornando a atual Agence France-Presse (AFP) e a Wolff deu origem à atual DPA.

Durante a Guerra Civil Americana nos Estados Unidos, os maiores jornais de Nova Iorque se juntaram para formar a Associated Press, e enviar um pool de correspondentes para o campo de batalha. Esta manteve um monopólio nos EUA por mais de meio século, até que em 1907 foi fundada a agência United Press. Dois anos depois, criou-se a International News Service. Estas duas se fundiram em 1958 para criar a United Press International (UPI), também existente até hoje.

A origem das agências de notícias remonta a uma série de razões técnicas e históricas determinantes, como a expansão do capitalismo, o auge dos estados-nação na Europa, o consumo crescente da imprensa e a inclusão das (então) novas tecnologias de comunicação. Não por acaso, as primeiras agências apareceram em países com interesses coloniais.

A sociedade do século XIX já tinha uma maior necessidade de conhecer coisas e demandava cada dia mais informação. Eram produzidas mais notícias e com maior rapidez em lugares cada vez mais distantes. Os meios de comunicação eram incapazes de cobrir tantos fatos em lugares tão distantes por motivos econômicos. Ainda não existia a mídia eletrônica (rádio, TV e internet), e não havia então nenhum jornal ou revista que dispusesse dos recursos humanos e técnicos para estar presente em todos os focos mundiais que produziam informação. Por este motivo, se fazia necessária a criação de entidades que compilassem as notícias que ocorriam em sua área mais próxima.

No princípio, as agências eram empresas familiares com poucos funcionários e uma atividade limitada. Produziam informações traduzindo notícias dos jornais estrangeiros. Logo se definiram em dois grupos distintos: as que trabalhavam em nível nacional e as mais interessadas no mercado estrangeiro. Com o auge do capitalismo, chegou às agências a produção em massa, de alta rentabilidade, com uma estrutura empresarial direcionada a obter lucros máximos.

O desenvolvimento tecnológico (internet, fax, satélites, telefone, fibra óptica e computadores) contribuiu para que o volume de informação que circula diariamente chegasse a níveis jamais antes alcançados. Isto se deve à presença das agências nos diferentes pontos de interesse informativo. Se não fosse assim, muitos fatos noticiosos de magnitude poderiam passar despercebidos. Hoje, graças a elas, qualquer cidadão conhece quase no mesmo instante, através do radio, da televisão ou da imprensa escrita, um fato noticioso que acontece no planeta.

Fonte: Wikipedia.org