quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Horário de Verão começa em outubro

O Horário de Verão 2008/09 entra em vigor no Brasil a partir do dia 19 de outubro. A mudança é válida apenas para os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que devem adiantar os seus relógios em 1 hora. Idealizado pelo americano Benjamin Franklin, em 1784, o horário de verão surgiu como uma possibilidade de aproveitamento maior da luz solar e, anos depois, de gerar uma economia de energia, já que no verão os dias são significativamente mais longos nas regiões mais distantes da Linha do Equador – por isso Norte e Nordeste não precisam mudar o fuso.

Porém, no Brasil esse aproveitamento é mínimo. Estima-se que a economia seja de apenas 2 Gigawatts, cerca de 4,5% da demanda de energia. Em 2007, por exemplo, R$10 milhões foram economizados. Um valor bem baixo, levando em consideração o potencial energético do país. Então, por que adotar o Horário de Verão? Segundo o ONS (Operador Nascional do Sistema Elétrico)
, o objetivo é a "redução da demanda máxima do Sistema Interligado Nacional no período de ponta. Isso é possível, pelo fato da parcela de carga referente à iluminação [pública e residencial] ser acionada mais tarde". Nesta mesma época, por ser mais quente, também há uma utilização maior de eletricidade, que poderia provocar uma sobrecarga nos sistemas de transmissão nacionais.
A mudança nos relógios é válida até 15 de fevereiro de 2009.

Veja abaixo algumas curiosidades sobre o Horário de Verão:

- Nos estados brasileiros onde não vigora o horário de verão, os impactos que as pessoas sentem são na programação das emissoras de televisão e nas agências bancárias, onde o horário de funcionamento em muitos locais é antecipado em uma hora, para compatibilizar com o horário de Brasília;

- O horário de verão causa grave impacto em idosos, que tem o relógio biológico mais frágil, e em pessoas que tem problemas ligados ao sono, afetando também a segurança daquelas que tem que sair de casa quando ainda está escuro, no caso do Brasil, principalmente em grandes cidades.
Fonte das estatísticas: http://www.folhadeseupaulo.com

Nenhum comentário: